segunda-feira, 27 de abril de 2009

Lua

Ela é a Donzela mais bela já que vi.
Que jamais verei.
E eu soube, desde o princípio,
Que ela seria a única pra mim.
Sua imagem estará pra sempre em minha memória
E em minha alma estará seu olhar
Que sem piedade se apossou do meu coração.
Tão Bela! Tão Pura!
Amo-a para sempre!
Até minha morte e além
Pois sua Beleza não tem limites:
Branca tez, como se jamais tocada pelo Sol.
Os cabelos negros, um véu de céu noturno,
Caindo-lhe até os pés.
Pés tão leves que sequer tocam o chão
Os olhos, de escuridão sem fim, insondáveis.
E tudo nela brilha em prata
Como aura, como bênção
Da Divindade que a fez divina.
E piedosa é sua Criadora
-Pois Deus nenhum seria capaz de concebê-la-
Que não lhe deu voz,
Que não lhe deu palavras:
Se as tivesse seria covardia.
Não haveria surdez que não ouvisse sua fala
Ou, quem sabe, quem a ouvisse ficasse surdo,
Para nunca mais ouvir outro som
E recordar da sua voz eternamente.
E a lembrança de ti seria perpétua,
Perduraria a quaisquer circunstâncias.
Atravessando as barreiras da Morte,
Anulando o esquecimento da Vida.
Tudo por amor a ti.
Bela inalcançável, mas por todos querida.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

The Champs

Esse foi o sonho campeão de criatividade / nonsense. Dificilmente vou ter um outro que o supere...

Eu e o meu irmão (sempre ele, né?) estávamos caçando dragões de comôdo num riacho do Japão (Atoron quando meus sonhos atravessam barreiras geográficas). Num dado momento o dragão fica puto da vida e começa a perseguir a gente. No meio da fuga nós caímos numa armadilha e somos atacados por um dos monstros de um livro que eu li. Nós começamos a gritar pelo dragão e, então, ele salva a gente. Depois disso saímos andando como se nada tivesse acontecido e entramos numa floresta. No chão tem um monte de crocodilos que, felizmente, não nos incomodam, então passamos direto por eles. Logo depois, têm uma parte com uns arbustos um pouco altos (na altura do meu ombro) que chamam nossa atenção. Nós esticamos o pescoço e vemos do outro lado um mini-elefante africano (no Japão. Atoron quando meus sonhos atravessam barreiras geográficas [2]). Andamos mais um pouco e damos de cara com aquele mesmo elefante. Ele começa a ameaçar a gente como se fosse atacar. Interessantemente, eu e meu irmão ficamos parados olhando o mini-elefante sem um pingo de medo. Infelizmente eu recuo de maneira brusca (sem o menor motivo pra isso. Meu irmão continuou parado...) e, maldito seja, meu irmão disse alguma coisa pro elefante. Logo depois o elefante estava correndo atrás de mim tentando me atacar. Chega o momento em que eu fico puta e me viro pra enfrentar o mini-elefante africano. Eu pego ele pelas presas e rosno pra ele (?). Ele me diz alguma coisa (O.o ???) e foge logo depois. Continuamos a andar, procurando alguma coisa que não sabemos ao certo o que é. Nessa parte a floresta é de bambu (um dos motivos pelo qual eu presumo que seja no Japão), mas no chão tem um pedaço de tronco de árvore enorme com um homem amarrado nele. Era Jesus. Eu e meu irmão cagamos solenemente pra Jesus e passamos por cima dele. Continuamos andando até chegar num “beco” sem saída. E então resolvemos voltar. Quando voltamos reparamos que tudo em volta parecia meio destruído e vemos no fim de uma curva o que procurávamos: era um gorila adulto de pêlo azul-escuro (tão óbvio!)! Nós corremos pra não perder ele de vista, mas quando chegamos perto o bastante ele virou e começou a voltar. Imediatamente, nós nos tacamos no meio da floresta e ficamos agachados vendo o gorila, desconfiado, passar por ali. Mas como tínhamos corrido, estávamos ofegando, então achei que o gorila fosse nos achar e resolvi fazer alguma coisa pra que isso não acontecesse (porque ele obviamente iria nos matar!): peguei uma pedra e taquei pro lado. Não deu certo. O gorila olhou diretamente pra mim (viva! Sou idiota!). Ele veio pra cima de mim com os punhos levantados pra me bater (me enterrar no chão com um pancada só). Em uma das mãos ele tinha uma pedra (ai, meu crânio), e na outra ele tinha uma banana (?). Foi o que me salvou! Eu disse (em japonês) “eu gosto de banana!” (o que é uma mentira). E ele me respondeu, em japonês também (prova evidente de que estávamos no Japão), “eu também gosto!”. Depois disso eu e meu irmão éramos macacos e estávamos indo com o gorila (nosso novo amigo *--*) pra algum lugar. O gorila então me disse, logicamente me japonês, muito embora eu não faça a menor idéia de como se fala isso (mas no sonho eu entendi): “Ei, eu matei Jesus!” (o homem na árvore, lembram?). E eu: “Nãão. Jesus ressuscita.”. Ele: “Claro que não! Eu matei Jesus!” E eu: “Ta bom.” (como se eu fosse louca / retardada o suficiente pra discutir com um gorila! Hmph! Nem em sonhos!) Depois disso, sei que estávamos num tipo de esconderijo acabando com os planos (que planos?) de dois caçadores. Eles acionam um dispositivo de autodestruição e conseguem fugir. Nós também fugimos a tempo, mas não deu pra ver a explosão porque meu despertador tocou e eu acordei...

Moral do sonho: O Japão deve mesmo ser um lugar fascinante! E (lamento muito se vocês foram iludidos) Jesus não foi crucificado, ele foi morto por um gorila adulto de pêlo azul-escuro!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Sonhos [2]

Os sonhos nonsense são os que normalmente tenho. E eu os adoro, do fundo do meu coração, eu os adoro! Eles são divertidos, e meo deos, como são criativos! Eu nunca seria capaz de cria-los se estivesse acordada! Eles vão desde eu e meu irmão sendo perseguidos por prostitutas (não me perguntem o motivo) que jogavam cobras encima da gente (?), até eu e meu irmão enfrentando uma família maligna, utilizando mantos mágicos com emblemas e cores diferentes que davam ao usuário uma habilidade especial (muito desenho? Não, que isso!). Repararam que o meu irmão está sempre junto nesses sonhos? Eu também reparei... Mas isso não vem ao caso!

Os mais recentes foram muito interessantes! Em um deles, eu era uma ladra que roubava um shopping muito grande usando... bem até agora eu não sei como eu fazia aquilo. Tudo que sei era que eu usava uns patins e que eu ia passando pela frente das lojas (é, eu nem entrava) e as coisas dentro delas iam sumindo e iam pra não-sei-aonde. Mas dentro do sonho, eu estava perfeitamente consciente de que estava roubando (e não tinha nada de errado nisso), e ainda por cima estava convencida de que eu encontraria depois as coisas que tinham ido pra não-sei-aonde.


Sobre os premonitórios não há nada a dizer. São os famosos dejavú que todo o mundo têm.

Mas se há uma coisa que eu adoro sonhar é o (também famoso) sonho de estar caindo num abismo. Todas as pessoas que eu conheci até hoje (pelo que eu sei) odeiam esse tipo de sonho! Dizem que acordam no susto e tudo mais, mas eu não posso me lembrar de acordar assim. Sempre acordo bem, tranqüila e perfeitamente satisfeita! Por quê? Simples. É como se o sonho me tivesse dado a oportunidade de voar sem correr qualquer perigo! É o cair livremente sem ter o receio de se esborrachar no chão depois! Têm coisa melhor?

Acho muito interessante quando tenho sonhos repetidos. E isso porque na maioria das vezes eu percebo a repetição dentro do sonho mesmo! Quando eu acordo é tipo: “Já sonhei com isso...”. Mas quando estou sonhando é: “Ih! Já estive aqui!”. Um que é clássico pra mim foi um que tive a alguns anos atrás. Nesse sonho eu estava num andar de um prédio, e entrava numa parte que parecia uma recepção. Eu lembro bem da sala, inclusive no sonho eu reparei num enfeite que estava encima do balcão. Eu peço informação pra recepcionista (não lembro do diálogo), e depois me dirijo, um pouco hesitante, a uma porta do outro lado da sala. Quando entro vejo um homem lá, parado no centro e vestindo um quimono de artes marciais (ou assim suponho). Sei que conversamos alguma coisa, mas não posso me lembrar de nem uma palavra. No fim das contas (pasmem vocês ou não) nós começamos a lutar. Ele era tipo um faixa preta em jujitsu e eu lutava num free style (ou no-style). Eu vencia, é claro! Lembro que depois vinha uma mulher e eu lutava com ela também, mas não sei o resultado dessa luta.

Na segunda vez que tive esse sonho, eu “reconheci” o lugar e por isso o sonho foi consideravelmente diferente. Por exemplo, quando eu entrava na recepção eu via no balcão o enfeite de antes e pensava “já vim aqui”. Eu não falava com a recepcionista, na verdade nem olhava pra cara dela. E seguia direto (desta vez confiante) pra sala de antes. E então é como no outro: o mesmo homem de quimono no centro da sala. Aparentemente me esperando (ou a um desafiante), como antes. Não lembro de ter tipo conversa dessa vez. Partimos pra briga: ele lutando, como antes, jujitsu e eu, não lutando o no style da outra vez, mas lutando kung-fu (?). Mais uma vez eu venci. Infelizmente acordei antes de lutar com a mulher... droga, até agora não sei quem ganha...! ¬¬

Coclusão: Se tiver briga, apostem em mim! (h)

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Sonhos

Ah, bem, eu nem mesmo preciso fazer a introdução do assunto, né? Afinal, o título é bem óbvio. Mas se vamos fazer, façamos bem feito!

Esclareço logo de cara que o sonho de que falo é do tipo que você tem quando dorme, e não o seu ideal / objetivo na vida. E quem já me ouviu falar sobre meus sonhos, sabe que eles são, na maioria das vezes, bem malucos. Quando não são psicopatas!

Quando acordo, eu costumo me lembrar perfeitamente bem de, pelo menos, um sonho que tive naquela noite. E como a minha memória é uma bosta², eu normalmente esqueço tudo conforme o dia passa. Felizmente, existem muitos sonhos dos quais eu me lembro. Seja por terem me causado uma forte impressão (os psicopatas, por exemplo), seja por terem sido tão sem-noção que fazem com que fique difícil de esquecer, seja por serem premonitórios, ou seja por serem repetidos. Por hora, vamos nos concentrar nos psicopatas.

Os sonhos psicopatas vão desde eu matando um amigo de infância e o meu irmão, até eu, minha mãe (?), meu irmão e esse mesmo amigo de infância invadindo uma favela (matando muita gente no caminho o.o”). E isso, é claro, passando pelo sonho em que eu, a Tatiana e os amigos da escola dela (que na maioria eu só conheço de vista) fazemos um percurso matando a tiros uns caras vestidos que nem os do filme “MIB – Os Homens de Preto”. Interessantemente esse tipo de sonho não me assunta, nem me impressiona, nem me surpreende. Eu, na verdade, acordo eufórica, morrendo de vontade de contar pra alguém (na maioria das vezes pro meu irmão e pra Tatiana).

Um dos sonhos desse tipo mais intrigantes que eu já tive (embora seja beeem sem-noção) é o seguinte: Eu e meu queridíssimo amigo Bruno estávamos dirigindo um jipe (ele dirigindo e eu no carona) no meio do deserto. Eis que eu fico com sede (nada mais natural estando no meio do deserto) e resolvo parar numa loja de conveniência (sim, no meio do deserto. Realmente, muito conveniente.) pra comprar uma coca-cola (nada mais lógico. Claro que não teria água no meio do deserto!). Eu entro na loja sozinha. Lembro perfeitamente bem que o preço da coca-cola era absurdo (embora a padaria perto daqui de casa cobre um preço quase igual. –motivo pelo qual eu não compro lá-), não me lembro de ter pago, muito embora tenha a certeza de não ter roubado. Quando saio da loja de conveniência muito conveniente, vejo um mendigo deitado no chão / areia perto da loja. E então, por motivo nenhum eu vou até ele, o Bruno já do meu lado, e começamos a espancar o pobre do mendigo. Dávamos socos e chutes (muitos chutes), até o Bruno, então, encontrar um taco de beisebol (não sei aonde) e vocês podem imaginar o quão ruim isso foi pro mendigo. E isso até (acho) matarmos o cara. Depois disso, voltamos ao jipe e o sonho acaba.

Moral do sonho: Não compre coca-cola em lojas de conveniência no meio do deserto. O preço é absurdo!