Desde quando, desde quando?
Pessoas passam e eu ando
Com esse coração que não esquenta
Com essa emoção que não se sente
Que no peito de um descontente
Se torna água turbulenta
Ah, e essa frieza em si,
Contrária a tudo que não senti,
Com tanta constância me frequenta
Que logo não sei aonde vou
Se ainda ando ou se sou
Aquele que me orienta.