sexta-feira, 27 de março de 2009

Livros

Eu devo estar com uns 4 livros para ler. E, entretanto, ando tendo vontades repentinas e passageiras de ler outros livros que tenho, sendo que já li todos eles. Não é que os livros que eu estou “deixando de molho” não sejam bons (são muito interessantes!) só não estou no clima pra eles... Tem um que é a autobiografia de um psicologista (Carl Gustav Junj) muito foda (com “ph” e 2 “d’s” de toddinho = phodda). O outro é “O mundo é Bárbaro”, do Veríssimo (que pelos céus, é o Veríssimo, então não tem mais nada a se falar!). O outro é “O mundo de Sofia”, não sei o nome do(a) autor(a), mas é sobre filosofia (o que é muito interessante! Bom, pelo menos pra mim.). Tem também o último volume do “Crepúsculo”, “O Amanhecer” (sim, eu li o Crepúsculo e gostei. Me apedrejem, me crucifiquem... Ó que mártir! –sarcasmo²). São todos muito interessantes, mas nenhum deles realmente me conquistou. Quando eu gosto de verdade de um livro, eu leio compulsivamente (eu levo de 3 dias a uma semana para ler um livro de aproximadamente 500 páginas, raramente levo mais tempo que isso.) Não sossego enquanto não ler a última palavrinha escrita nele! Mas ultimamente os livros “novos” (diz-se “os que eu nunca li”) não têm chamando minha atenção... Acho que estou ansiando pelo que me é familiar.

Por exemplo: a algumas semanas atrás, tive uma vontade imensa de reler As Brumas de Avalon. E foi muito de repente mesmo! Eu estava na minha cama prestes a dormir quando pensei “Ai, Avalon... Que saudade...!”, como quem sente saudade de casa! Alguns dias depois, uma amiga minha me devolveu o 1° volume da série que estava com ela. Eu não reli ainda, mas continuo a sentir aquela sensação nostálgica dos “velhos tempos”. “Avalon” (para os íntimos) continua sendo a obra-prima do romance pra mim. A Marion (é a autora. Eu falo dela como se a conhecesse pessoalmente.) é minha ídola, uma Deusa! Os livros que ela escreveu me deixam em estado de êxtase por semanas!

Outro livro que eu quis reler foi “Porque os Homens Fazem Sexo e as Mulheres Fazem Amor”. Céus, que livro bom! Quem nunca leu não sabe mesmo o que está perdendo! Não só é um livro informativo, como também é hilário! O quanto eu ri lendo aquilo! Mas ri alto, que nem uma retardada! Ao contrário do que o título indica o assunto não é focado em sexo / amor, mas nas diferenças entre homens e mulheres no geral. O casal que escreveu o livro (Allan e Bárbara Pease) foi genial! Mostrando as diferenças por fatos, dados de pesquisas, e experiências pessoais, eles basicamente ensinam como conviver bem com o sexo oposto. Para aqueles que tem problemas de namoro por causa de desentendimentos esse livro é obrigatório! Recomendo totalmente!

Também quero muito reler meus “livretos de estudo”. Quero relembrar a Lei da Não-resistência, o Poder das Afirmações, e é claro, reler o “Amar a Si Mesmo” da minha queridíssima amiga e Mestra, Léa. *-*
Vou ficando por aqui com a minha nostalgia literária. ;*

segunda-feira, 23 de março de 2009

Sábados

Ultimamente tenho estado de bem com a vida. O que é ótimo! Exceto pelos sábados. Não sei porque, mas nos sábados, lá pela tarde / noite, não me sinto nada bem. E tenho reparado que é realmente um padrão. Já fazem umas 3 ou 4 semanas que isso está acontecendo. E eu sempre fico num estado lamentável: ou amargurada, ou triste, ou irritada. É extremamente frustrante para uma pessoa como eu perder o controle ou ficar excessivamente emocional. E não consigo encontrar nenhum motivo para isso acontecer! E esse é o pior! Não estou me entendendo! A única coisa que consigo entender é o que me leva a cada um dos estados finais (amargura, tristeza, irritação). Nenhum deles vem de fora, vem de dentro de mim. Me induzo a cada um deles dependendo do tipo de pensamento destrutivo que tenho. Se uma pessoa chega pra mim e diz uma coisa (mesmo que seja uma coisa inocente e inofensiva) eu provavelmente vou encontrar uma interpretação desagradável. Ou vai me trazer lágrimas aos olhos, ou vai me causar repulsa, ou vai me deixar enfurecida. O que, no fim das contas, é muito parecido com o estado em que eu ficava quando estava com depressão. Curiosamente, isso só acontece nos sábados e só dura até o fim do sábado! Eu durmo e acordo no domingo bem de novo! Eu só fico com aquela lembrança incomoda, mas todas as coisas desagradáveis que pensei no dia anterior perdem todo o sentido. O ideal, então, é fazer algo de que goste no domingo, dessa forma as sensações do sábado desaparecem.

A propósito, ontem fui na casa do Bruno (uma pessoa muito especial pra mim), e tive um fim de tarde agradável ao lado de pessoas que amo muito e que eu não via a algum tempo.
Ah! Nada como uma tarde com os amigos pra esquecer o sabor amargo do sábado!
Muito obrigada por me darem (mais) momentos felizes na minha vida! Beijos e abraços pro Bruno, pro Hugo, pra Nathalia, e claro, pra Tatiana também (obrigada por me ouvir e aturar no sábado u.u")!

quarta-feira, 18 de março de 2009

Meu Estilo de Vida

Muita coisa aconteceu durante o último ano do ensino médio. Depois que terminei a escola, resolvi tirar um ano só pra mim. Foi no ano passado (2008), que eu repensei minhas crenças, criei novas filosofias que pudessem me ajudar, juntei meus “pedaços”, compreendi as coisas que aconteceram comigo, perdoei todos aqueles que me magoaram ou decepcionaram (e me perdoei também), e me conheci melhor.

Tudo isso levou ao estilo de vida que eu levo hoje. Mesmo agora, enquanto escrevo, me sinto inteira e perfeitamente responsável pela minha vida. Aprendi a não me arrepender, a não reclamar da vida que eu tenho, a tomar responsabilidade pelas coisas que acontecem comigo e a minha volta, e também adquiri uma visão mais otimista das coisas.

Tudo pelo qual eu passei, coisas boas e ruins, são como os tesouros da minha vida. Fizeram de mim o que eu sou hoje, e nada poderia substituir essas experiências. Hoje, eu aprecio até mesmo o meu sofrimento. Acredito que toda experiência ruim ensina uma coisa boa. E aquele que sofre repetidas vezes, é aquele que cisma em não aprender o que está sendo ensinado.

Também não considero reclamar uma coisa boa: aquele que reclama se torna uma pessoa amargurada e rabugenta. Sem contar que é uma atitude um tanto covarde. Você meio que foge à responsabilidade, porque tudo o que acontece na sua vida, acontece com o seu consentimento (consciente ou não). E se você tem tempo pra reclamar então tem tempo pra consertar a situação. E se for irremediável, então nem perca seu tempo pois não vale a pena! Aceite as coisas como elas são e siga em frente.

A mesma coisa vale para arrependimentos. Se souber que vai se arrepender, não faça. Se fizer, não se arrependa, se responsabilize (afinal, foi você que escolheu!). Se for irremediável, não adianta se arrepender, se perdoe, siga em frente. Se for remediável, então pra que se arrepender? Conserte! Em outras palavras: “Não se arrependa nunca!”.

Não diga coisas como: “Eu nunca escolhi nascer nessa família!”. “Eu nunca escolhi isso” e “Eu nunca escolhi aquilo” também são desculpas para se fazer de vítima e fugir à responsabilidade. Isso porque você provavelmente escolheu sim! E só porque você não lembra, não significa que não o fez! Eu acredito em renascimentos, em outros Planos. E acho que coisas como nascer numa determinada família, num determinado país, são escolhas que nós fizemos.

“Deus” também ganhou um novo significado e uma nova importância pra mim. Não sou uma pessoa religiosa, sou espiritualizada. Mas esse assunto fica para um próximo post. Eu vou ficando por aqui. ;)

domingo, 15 de março de 2009

"Para Sempre"

Não gosto de "sempre". Eu uso bastante a palavra em meus poemas (porque poema tem escrita livre!), mas no fundo não gosto dela. E isso já tem muito tempo. Ela sempre me intrigava nos "felizes para sempre". Quer dizer, e isso lá é possível?! Tudo bem, eu entendo que uma história perdura através do tempo, mas e dentro do mundo da história? Dentro daquele universo os personagens não são eternos, não é? Eles morrem, não é? Então como pode ser "para sempre"?!

E outra: mesmo que o sentido seja "para sempre (enquanto dure o nosso amor)", então que "amor" é esse? Que "para sempre" é esse? Isso não existe mesmo! Se por outro lado o sentido for "felizes para sempre (enquanto vivermos)", então essa é uma mentira deslavada! Como é que é isso? Só existe um inimigo? Uma bruxa malvada em todo aquele mundo fictício? Como é? A madrasta não apronta mais nenhuma? Como é que é isso gente?! Se for um reino, não tem reino inimigo? Não tem gente invejosa e nem gananciosa? E guerras? Uma guerra entre gigantes e anões e a Branca de Neve é morta numa dessas?! Quer dizer, qual foi? Podia acontecer! Todo mundo sabe que eles são inimigos mortais! Não tem isso?? Então que diabo de mundo é esse?!
Fico indignada! E a causa de tudo é esse "sempre" aí. Se ele não estivesse lá o final seria "e eles foram felizes". Ficaria aquele mistério, aquela pergunta no ar: "até quando?". Mas o "sempre" estraga tudo! Ele não existe!

Outra situação em que o "sempre" me irrita: "blablablablabla eu te adoro, blablablablabla amigas para sempre". A pergunta é: Como é que vocês sabem? Será possível que não existe, nesse mudo insano no qual vivemos, sequer um motivo para que você corte relações com uma pessoa? Será que não existe um acontecimento, uma situação, um incidente que te faça dizer "Não quero mais ser sua amiga!" ou "Nunca mais quero ver tua cara, sua vaca!" ? E aí? Pra onde vai o "amigas para sempre"? E sinceramente, quantas vezes eu já não vi essa palhaçada escrita em uma carteira na sala de aula?! Quantas vezes você já não viu isso escrito?? Ou ouviu isso? Como eu, você já deve ter perdido as contas! Quantas vezes você já não viu uma amizade se desfazer? Quantas vezes você já não parou de falar com alguém? E as vezes você tinha dito que era "para sempre". Eu mesma já disse isso e não pude cumprir! Acontece! São desventuras da vida! Não se pode dizer que é "pra sempre"! Não tem como saber!

Será possível que eu fui a única retardada que parou pra pensar nisso?

quarta-feira, 11 de março de 2009

Mais um.

Foi muito interessante ouvir minha mãe me pedindo pra não ter um blog. -n
O motivo? "Porque nada na internet é seguro e alguém pode roubar suas idéias". Sim, claro. Como se eu fosse uma pessoa brilhante. u.u'
Muito bem! Ignorando completamente as lamúrias de minha mãe, aqui está mais um poema:


Como se Fosses o Outono


Ah! O início da doce Primavera,
Que nunca chega até você.
O término do brilhante Verão,
Que não parece te afetar.
Com você é sempre assim:
O céu escurece,
Os ventos lamentam...
E tudo que você quer é somente sentir.
Dar tudo... Dar tudo por este maravilhoso momento!
Se este momento apenas chegasse...
Mas seus pensamentos não renderam em nada
“Tudo” se transformou em “nada”.
Sim. Você é o Outono.
É o cair da última folha...
Que não é amada por ninguém.
É como ser levada pela tristeza que dança
Com o chegar dos ventos de Inverno.
Isto é o que você é:
Um murmúrio do Outono.

segunda-feira, 9 de março de 2009

AEAEAE

Pois é galere, resolvi criar um blog. Ando sem nada pra fazer e o tédio sempre fala mais alto. ;)
Saudações e um poema ;*


Quadro

Lá estão elas de novo.
Emolduradas em bronze,
Sempre há uma mulher e uma menina
Que me olham, nunca de forma diferenciada.
Nunca as vi se mexerem.
Nunca me disseram sequer uma palavra.
Apenas me observam do alto.
São cores que contrastam o branco do meu mundo.

Atrás delas sempre há um céu azul
Com nuvens brancas que não se movem
E nunca trazem chuva.
O sol brilha envolta delas, mesmo quando é noite.
E o vento que sopra nelas parece imóvel.
A seus pés há sempre um campo florido
Que nunca murcha, apesar das estações.

A menina nunca cresce.
A mulher nunca envelhece.
E elas estão sempre olhando pra mim.
Ah, o quanto já me viram sorrir!
E o quanto já me viram chorar?!
São as constantes testemunhas de minha vida
Em meu mundo particular!
E eu, aqui, apenas me pergunto:
Quem será que as fez eternas?