quarta-feira, 18 de março de 2009

Meu Estilo de Vida

Muita coisa aconteceu durante o último ano do ensino médio. Depois que terminei a escola, resolvi tirar um ano só pra mim. Foi no ano passado (2008), que eu repensei minhas crenças, criei novas filosofias que pudessem me ajudar, juntei meus “pedaços”, compreendi as coisas que aconteceram comigo, perdoei todos aqueles que me magoaram ou decepcionaram (e me perdoei também), e me conheci melhor.

Tudo isso levou ao estilo de vida que eu levo hoje. Mesmo agora, enquanto escrevo, me sinto inteira e perfeitamente responsável pela minha vida. Aprendi a não me arrepender, a não reclamar da vida que eu tenho, a tomar responsabilidade pelas coisas que acontecem comigo e a minha volta, e também adquiri uma visão mais otimista das coisas.

Tudo pelo qual eu passei, coisas boas e ruins, são como os tesouros da minha vida. Fizeram de mim o que eu sou hoje, e nada poderia substituir essas experiências. Hoje, eu aprecio até mesmo o meu sofrimento. Acredito que toda experiência ruim ensina uma coisa boa. E aquele que sofre repetidas vezes, é aquele que cisma em não aprender o que está sendo ensinado.

Também não considero reclamar uma coisa boa: aquele que reclama se torna uma pessoa amargurada e rabugenta. Sem contar que é uma atitude um tanto covarde. Você meio que foge à responsabilidade, porque tudo o que acontece na sua vida, acontece com o seu consentimento (consciente ou não). E se você tem tempo pra reclamar então tem tempo pra consertar a situação. E se for irremediável, então nem perca seu tempo pois não vale a pena! Aceite as coisas como elas são e siga em frente.

A mesma coisa vale para arrependimentos. Se souber que vai se arrepender, não faça. Se fizer, não se arrependa, se responsabilize (afinal, foi você que escolheu!). Se for irremediável, não adianta se arrepender, se perdoe, siga em frente. Se for remediável, então pra que se arrepender? Conserte! Em outras palavras: “Não se arrependa nunca!”.

Não diga coisas como: “Eu nunca escolhi nascer nessa família!”. “Eu nunca escolhi isso” e “Eu nunca escolhi aquilo” também são desculpas para se fazer de vítima e fugir à responsabilidade. Isso porque você provavelmente escolheu sim! E só porque você não lembra, não significa que não o fez! Eu acredito em renascimentos, em outros Planos. E acho que coisas como nascer numa determinada família, num determinado país, são escolhas que nós fizemos.

“Deus” também ganhou um novo significado e uma nova importância pra mim. Não sou uma pessoa religiosa, sou espiritualizada. Mas esse assunto fica para um próximo post. Eu vou ficando por aqui. ;)

7 comentários:

  1. Texto altamente influenciado por Richard Bach e seu "Ilusões" hein. :D

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  2. Richard Bach e Lea mandaram bgs e abçs :* E HAIL A NÃO-RESISTÊNCIA '\o/

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  3. sim. Isso é fato. Mas e daí ne? não é crime nem nada! E me sinto bem, então tá tudo ótemo! Vocês deviam tentar também! (h)

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  4. eu até pratico, mas minha veia/artéria/coração niilista pulsam forte

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  5. É, a paciência deve ser uma prática muito dificil pra você mesmo... ô criatura mais temperamental!

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  6. Eu amo a palavra "niilismo" pela sua etimologia, mas sempre que me imagino como niilista vejo que não é bem o termo certo. E acho que você também não é exatamente niilista, Arc. Acho que é mais uma questão... Serena, tranqüila, equilibrando o yin e yang (sabendo reconhecer que um deles - o "ruim" - existe e faz parte do mundo). No fim, eu acabei compreendendo a Lei da Não-Resistência seguindo esse fio da meada, o do pseudo-niilismo.

    Ah, e também... Deus pra mim tem outro significado beeeem diferente. Leia "Ateu?" no meu blog. ;)

    Ótimo texto, Meili! Amo vocês. =*

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  7. Realmente, não sou mais niilista como antes, por isso é apenas uma veiazinha :p

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